segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Design 3 – Woodstock

Há eventos na História que são tão importantes que se tornam símbolos de épocas, pessoas, lutas e ideais. Na minha opinião, um desses simples, mas grandes eventos que marcou, neste caso, o século XX foi o Festival de Woodstock que ocorreu entre os dias 15 e 18 de Agosto de 1969.

Este mítico festival realizou-se numa altura em que a cultura hippie (ou contracultura) cada vez mais se expandia, pela adesão dos jovens que queria paz, liberdade e quebrar convenções, ignorando todos os tabus sexuais, tomando substâncias ilícitas e defendendo a ecologia.
3 dias de paz e música.


O trabalho de design que escolhi esta semana (acima), cujo autor desconheço, apesar de ter procurado, chama-se “Woodstock Nation”, e foi feito após o Festival de Woodstock (não sei se na mesma época, se só anos depois), e através de vários símbolos, caracteriza este acontecimento marcante a nível social e musical.

Um deles é a guitarra, que demonstra o quão importante era a música para esta geração, ou segundo o autor, para esta “Nação de Woodstock”. Normalmente associa-se a cultura hippie ao reggae, mas não era só este estilo musical que dominava a geração de 60/70. Também o rock psicadélico era preferido pelos amantes de paz e da abertura de mentes. A prova disso é o próprio cartaz musical de Woodstock, formado por artistas como Jimi Hendrix, Joe Cocker, Janis Joplin, Santana e The Who (entre muitos outros), um género de música que pode ser simbolizado pela guitarra, elemento principal do trabalho de design em análise. A guitarra também surge no cartaz original que anunciava o festival ( primeira imagem do arquivo, abaixo).

O outro é a pomba branca, sinal da paz, é outro dos símbolos de Woodstock. Era necessário um elemento que identificasse este valor do “Peace and Love” da cultura Hippie. A pomba era o segundo elemento do cartaz de Woodstock (segunda imagem em arquivo).

Outro dos elementos da imagem é o próprio cenário, muito utópico e rural. Os hippies preteriam a urbe, substituída pela relva fofa de um local rural. A necessidade de uma ligação espiritual à terra justifica a preferência por cenários rurais. O próprio festival de Woodstock realizou-se numa pequena vila rural chamada Bethel, a uma hora e meia de Woodstock. Claramente que o alojamento neste tipo de local teve de ser feito recorrendo às tendas, apesar de ter havido muita gente a dormir ao relento (e não se importavam com isso minimamente). As flores, parte do cenário, simbolizam a ideia do “Flower Power”, contemporânea de Woodstock.

Por fim, destaco a forma das letras de “Woodstock” e “Nation” e as cores do trabalho de design em geral, forma e cores essas que se podem designar por psicadélicas, remetendo para os alucinogéneos tão na moda na altura, usados para atingir um estado de libertação da mente do mundo, quase total. Este tipo de letra e cores também foi usado no cartaz do recente filme “Taking Woodstock”, de Ang Lee, o segundo dos arquivos (abaixo).

Identifico-me imenso com este trabalho de design. Tanto em termos estéticos, como em termos de mensagem, visto que a cultura hippie me diz muito. Apesar de não ter vivido a época, sinto-me influenciado por esta em alguns dos meus valores menos conservadores, e mais pela liberdade. Ou, como há quem diga, valores do contra.


Woodstock é um marco no século XX, influencia pessoas no séc XXI…e não deve ser esquecido. Assim, a imortalização de um evento tão importante através do design, é mesmo importante.


Arquivo

domingo, 15 de novembro de 2009

Fotografia 3 - Janis Joplin

Qual é a foto que poria na minha sala de estar? A de um fotógrafo meu favorito? Uma foto que retrate os meus gostos, como o teatro? Uma foto de uma rapariga gira numa pose interessante e pouco vestida?

Foram estas muitas das perguntas com que me deparei antes a realização deste artigo.

Mas pensando um pouco concluí qual seria a fotografia que gostava de ter exposta na minha sala, uma foto que me marcou desde que a vi e me diz muito, apesar de muito antiga, e relativa a uma época que não vivi.



Janis Joplin, a voz. Uma voz sem idade que viveu poucos anos, e marcou gerações. Uma voz rouca, uma voz livre e com muito sentimento. E uma voz captável por este fotógrafo, cujo nome desconheço, mas cujo mérito lhe reconheço.

A fotografia é muito simples a muitos aspectos, mas o seu conteúdo dá à foto a solidez de que ela necessita.

Em termos de composição, é, como disse, muito pouco complexa. Os únicos elementos que compõe a foto são Joplin, actuando num concerto ao ar livre, como tanto ela gostava, com a sua roupa simples, muita bijuteria de pechisbeque e o seu microfone. Nada de outros artifícios. Realidade pura captada.

Quanto ao enquadramento, está muito bem feito. Janis não está centrada, estando situada no lado esquerdo da foto, não encostada aos limites da mesma. A mão dela é o único elemento a encher o lado direito inferior da foto, já que o superior está vazio. Não consigo perceber até que ponto Janis foi cortada pela cintura, algo supostamente errado. Mas mesmo que o tenha sido, não resulta nada mal. Pelo menos a fotografia não faz com que pareça que ela só existe da cintura para cima.

Mas na fotografia em si, o que me fascina é o conteúdo. Poderia ser mais uma cantora a cantar. Mas não. É a imagem de uma artista que foi captada num momento tão precioso, que nele se denotam prazer e alegria de se fazer o que se gosta; entrega, algo que nem todos os artistas conseguem ter (embora muitos o saibam fingir, já que a entrega não é à arte em si, mas às notinhas daí provenientes); e, principalmente, liberdade. Até parece que Joplin vai levantar voo, que já nem a terra a prende.

Prazer, entrega, liberdade. Algo que se pode ver na foto, e que se pode ouvir na sua música.



Não sou do tempo do flower power e dos alucinogénios porreiros e do rebolanço na relva (embora às vezes eu o faça)… mas é uma época que me diz muito. E que teve um papel importantíssimo na história, na medida em que abriu mentes, retirou palas de olhos, e libertou a juventude. E uma juventude livre é do melhor que pode haver.


E é esta juventude livre, simbolizada pela figura de Janis Joplin cantando umas das suas canções que eu adorava ter na sala.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Design 2 - Coca-Cola Generation



A Coca-Cola é, quer gostemos, quer não, um símbolo da sociedade em que vivemos, a ocidental, revestindo-se de uma importância enorme. Existe há mais de um século e, ao que parece, está para durar. Vendida em mais de 200 países à volta do mundo, passeando-se pela agitada Nova Iorque ou pelos confins africanos mais isolados, a Coca-Cola possui um tão enormíssimo sucesso especialmente devido às suas famosas campanhas publicitárias, e à sua imagem única e inconfundível.

As campanhas publicitárias, sempre dirigidas para o público em geral, e cada vez mais sofisticadas (e sempre muito inteligentes) complementam-se com o logótipo da marca.
O logótipo inicial da Coca-Cola foi desenhado por Frank Mason Robinson, e ao longo dos anos foi sofrendo algumas alterações, como podem observar na imagem abaixo (clique para ficar maior).

Dos vários logótipos da Coca-Cola, escolhi o referente aos anos 90 (primeira imagem do post), tendo sido o primeiro que identifiquei com o refrigerante em causa, quando era ainda uma criança. O simples facto desde logótipo me ter chamado à atenção demonstra logo o impacto que a Coca-Cola consegue produzir até numa criança quase destituída de razão.

Analisando esta obra de design, penso que devemos começar pela cor, sendo que as cores escolhidas são as que relacionamos quase instintivamente com a Coca-Cola (são tantos os anos de convívio…). As cores são o vermelho, em claro destaque, sendo uma cor forte, intensa e muito chamativa; o branco que compõe a parte escrita do logótipo, e por fim, o preto e o verde, as cores que identificam a bebida em si. Esta junção de cores, não muito complicada e algo simplista (apesar de, de todos os logótipos da Coca-Cola, este ser o mais trabalhado) impõe-se à vista, ou seja, não consegue deixar de chamar à atenção.

O tipo de letra é também inconfundível. O “C” de Coca-Cola é tão único e original quanto o “W” de Walt Disney, o “M” de McDonalds, e o “R” ao contrário de Toys’r’us; sendo este “C” construído por ondas que talvez simbolizem a onda de frescura e satisfação que a Coca-Cola produz nos seus consumidores.

Esta ideia de frescura é reforçada pela presença de gotas de água por todo o logótipo, que são o rasto do gelo no topo do logótipo. Como a Coca-Cola só sobrevive da sede das pessoas, esta ideia de “mais-fresca-não-há” funciona. E o logótipo funciona. Aliás, os logótipos da Coca-Cola têm funcionado sempre, tanto que esta é das marcas mais internacionais que existe.

É um logótipo inteligente, que diz às pessoas o que a marca oferece, tanto em termos qualitativos (a frescura simbolizada, e intensidade da bebida, pelas cores representadas), como quantitativos (isto é, o que é oferecido, estando desenhada no centro do logótipo, uma garrafa de bebida em causa), tornando a Coca-Cola um produto de sucesso e marca de uma geração…aliás, de várias gerações. De várias nações.

E olhando para o logótipo referente aos anos 90, quem pode negar que nada é melhor que uma Coca-Cola geladinha no Verão?

p.s. Peço desculpa por apenas ter publicado o artigo na Segunda de manhã, mas quando o tentei publicar no serão de Domingo, antes da meia-noite, a ligação à Internet da minha casa falhou e não o consegui publicar. Tive de esperar pela chegada à ESCS, no dia seguinte de manhã, para ir a um computador publicar o artigo.

domingo, 25 de outubro de 2009

Fotografia 2 - Fontaine, Piazza San Pietro

Quando, para o trabalho desta semana, foi pedida à turma uma fotografia de acção, fiquei um pouco atónito (que nem sempre o cérebro que tenho funciona rápido), pensando "O que é que se quer quando se pede uma fotografia de acção?". Era esta a minha questão fundamental, sendo que pensando em acção, só me vinham à mente os filmes de acção que passam na SIC, aos Sábados à tarde, com carros a alta velocidade pelo meio. Falando um pouco mais a sério, a minha concepção mais imediata de acção numa fotografia não estava muito distante do que disse na linha anterior, uma vez que os temas que a expressão "fotografia de acção" me sugeriam eram o desporto e os veículos.

Assim parti na minha procura pelo google e pelos sites de fotografia amadora e profissional que conheço. Encontrei uma foto ou outra de surf que me chamaram à atenção, outras de fórmula 1...mas azar dos azares, não estava a encontrar uma foto de acção que me interessasse que tivesse apenas um mês. E foi aí que comecei a reflectir, chegando à conclusão (não sei se correcta ou não) de que qualquer foto cujo momento foi congelado é uma foto de acção. Ora, é uma acção que está a acontecer e está expressa na foto! Então alarguei os horizontes da minha procura para além do carros e desportistas. E como fascinado por pombos que sou, encontrei a seguinte foto que me chamou à atenção:




Confesso que não foi apenas o pombo que me levou a olhar para a foto. Foi mais o impacto geral que esta teve em mim. O título da foto é "Fontaine, Piazza San Pietro", de um autor denominado de Buffo, e encontrei-a no olhares.com.

Quando vi a foto, arrisquei que seria uma foto de acção (acção não convencional, é certo), com um pombo a voar, e gotas de água a cair, duas acções congeladas no tempo pelo fotógrafo, que se muniu da técnica de congelamento (precisamente aquela que nós, alunos de fotografia, tivémos de aplicar no outro trabalho desta semana) usando, para esse fim, a velocidade e a abertura.

Normalmente o olhares.com fornece as informações técnicas da foto, no entanto esta em particular não as possui exibidas (podem verificar em http://olhares.aeiou.pt/fontaine_piazza_san_pietro_foto3136879.html), sendo que os valores que proporei para a velocidade e abertura serão apenas aproximados, e não me parece que sejam o mais correctos, já que adivinhar estes valores ainda não é a minha especialidade. No entanto, posso arriscar meio destemidamente que para esta técnica de congelamento das gotas de água e do pombo, o fotógrafo usou uma grande velocidade, ou seja, a fotografia tem pouco tempo de exposição (talvez à volta dos 1/1000), de modo a não criar efeito de arrastamento, provocados pela acção do pombo e da água. Usou ainda uma grande abertura, de modo a poder captar o máximo de luz em tão pouco tempo de exposição, provavelmente um f.1.4, ou f.2 (acho!!!). A profundidade da fotografia não é muito grande, uma vez que apenas os "objectos" em primeiro plano estão totalmente focados, enquanto que o fundo da fotografia está desfocado (embora ainda se distinga o que existe nesse fundo), criando um efeito de bokeh na fotografia. Nota-se ainda que a fotografia foi editada, de modo a dar-se o textura metalizado que a fonte e a água possuem.

Quanto à fotografia em si, considero-a imponente. Pelo menos a mim deixa-me de olhos meio esbugalhados. Gosto particularmente do efeito da água a cair da fonte, e do efeito metalizado que a edição deu ao primeiro plano, e ao desfoque leve no fundo.

E é o facto de ser um tipo de imagem a que estamos tão acostumados no dia-a-dia (uma fonte no meio da cidade, e pombos à sua volta) que a torna tão especial, já que retrata algo comum, pelo menos para um frequentador assíduo do Rossio(esta praça italiana faz-me lembrar, de certo modo, Lisboa), de um modo tão épico.

Achei uma certa piada à presença do pombo na fotografia, tal como referi no início. No entanto, acho que este é o grande erro da fotografia. O facto da foto estar a preto e branco, e do pombo se localizar no "terreno" da fonte faz com que ele esteja relativamente camuflado, não lhe dando protagonismo quase nenhum, sendo o pombo um adereço da protagonista da foto, a fonte da Praça de São Pedro.

Concluíndo, acho a fotografia soberba, uma vez que, apesar de não transmitir grandes mensagens, como aquelas transmitidas por fotos de guerra, fome ou pessoas em sofrimento, transmite uma sensação de alegria de existirem, no mundo urbano, cenas de acção tão triviais, mas que podem ser transformadas, por um olhar diferente, como o de Buffo, em fotografias de uma magistralidade enormíssima. Um pombo, uma fonte, uma pessoa, um clip...uma qualquer acção...que importa! Todos podem ser uma obra de arte fotográfica.

domingo, 11 de outubro de 2009

Web Design 1 - M.I.A. "Kala"


O meu objecto de análise para esta semana, enquadrado no contexto do web design, é a capa do último álbum da cantora M.I.A., de seu nome "Kala" (2007). M.I.A. é uma cantora que se enquadra num estilo de música em expansão, denominado por alguns de "hip-hop terceiro mundista", afastando-se do hip-hop convencional, bebendo de influências da cultura indiana e de música electrónica. "Paper Planes", um dos singles do álbum da cantora britânica, foi nomeado, na cerimónia dos Grammy's, para melhor canção do ano, tendo conquistado o público e a crítica.

A mim conquistaram-me não só as músicas e letras de "Kala", como também a capa (que, ao que parece, foi concebida pela própria M.I.A.), que a um primeiro olhar mais geral me deixa algo desorientado, sem saber por onde começar.
Comecemos então pelas grandes letras a vermelho, que denunciam uma forte pixelização, relembrando-me o aspecto dos videojogos dos anos 80, dando um ar retro ao nome da cantora e ao título do álbum presentes na capa em questão.
Observemos agora, novamente, o aspecto geral da capa. A mim parece-me uma manta de retalhos formada por tecidos orientais de várias cores, comprados no Martim Moniz. Esta panóplia imensa de manchas coloridas, em particular as que surgem no último plano (aquelas azuis, brancas e roxas em jeito tigreza) remetem-me não só para a região tão intercultural de Lisboa atrás mencionada, como para os mercados e vestimentas da própria Índia. E se ao mesmo tempo que olham para esta capa, ouvirem a canção "Jimmy" de M.I.A., notam ainda mais a ligação à Ásia patente nesta trabalho de web design.
Outro dos aspectos que realço e elogio no trabalho que M.I.A. fez nesta capa é o facto de, apesar de toda a confusão mental e hipnotismo aluado que a capa nos possa causar, conseguimos distinguir as fotografias de M.I.A. (a do meio a sépia, as outras quatro a cores invertidas) e os títulos a vermelho, sendo que se destacam mesmo no meio dos pixeis e manchas que compõem a "parede" da capa.
E no meio disto tudo, à volta da fotografia principal, surge a expressão que resume o álbum (propositadamente repetida), "Fight on!".
Concluindo, na minha sincera e contestável opinião, penso que a capa faz juz ao álbum, considerado por muitos e por mim como um dos melhores CD's da década, sendo que este trabalho de web design, loucamente colorido, confuso, e apesar disto, organizado, reflecte um dos principais alvos de crítica de M.I.A. neste álbum, a sociedade louca, colorida, confusa e organizada do século XXI.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Fotografia 1 - A crise energética

Olá visitantes!

Como primeira fotografia a abordar, no âmbito da disciplina de Instrumentos de Comunicação, escolhi a que consta na capa da revista Le Sauvage, dos meses de Maio/Junho de 1973 (abaixo).

A data talvez faça alguns de vós hesitar, e pensar que não estou a responder ao que é pedido (a análise de uma fotografia actual) .

No entanto a imagem escolhida, apesar de datar dos anos 70, mantém-se actualizada, uma vez que trata de um problema que, aparecendo pela primeira vez na década de 70, voltou a surgir hoje, em particular a partir de 2000, e com força redobrada.

Esse problema é a crise energética. A questão do aumento dos preços do petróleo, graças à escassez do mesmo (actualmente) ou devido a lutas políticas onde a arma principal é o ouro negro (particularmente nos anos 70, mas também hoje), está devidamente expressa na fotografia da capa desta edição da revista Le Sauvage.
O colocar de uma vela acesa no meio de tantas lâmpadas apagadas, um símbolo do passado que se ergue sobre ferramentas do futuro, está, efectivamente, bem pensado, levando o observador da fotografia a reflectir acerca dos seus maus hábitos no presente que levarão, num futuro próximo, ao esgotamento energético e consequente "retorno às velas", do passado.

A mensagem transmitida pela foto atravessou mais de 3 décadas, e mantém-se. Aliás, este alerta de uma foto dos anos 70 ainda faz mais sentido hoje, que sabemos que o petróleo não é renovável.
Posso concluir a breve análise dizendo que gosto muito desta fotografia, que está muito bem enquadrada. Apesar do tom escuro e pouca luminosidade (que creio ser propositada, realçando o facto da única fonte de luz ser a primitiva vela), está bonita esteticamente, e transporta-nos para uma problemática tão discutida e importante nos dias que correm, a crise energética.